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Entre os 13 longas-metragens que dirigiu, Farias
realizou o primeiro a tratar abertamente da
tortura na ditadura, "Pra frente, Brasil"


UFF concede no dia 6 título de Doutor Honoris Causa a Roberto Farias
29/10/2014 - Atualizada em 5/11/2014
Amanda Oliveira (Estagiária de Jornalismo) / Fernanda Atalla (Estagiária de Estudos de Mídia)

O título de Doutor Honoris Causa é concedido a personalidades que, independentemente de sua formação acadêmica, tenham se distinguido pelo saber ou pela atuação em prol da cultura, educação ou humanidade. No dia 6 de novembro a UFF fará a homenagem ao cineasta brasileiro Roberto Figueira de Farias, nascido em Nova Friburgo em 27 de março de 1932. A outorga do título ocorrerá às 20h, no Cine Arte UFF, Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói.

Estreou como diretor em 1957, com "Rico ri à toa", e realizou 13 filmes, entre eles os longas-metragens "No mundo da Lua", "Assalto ao Trem Pagador", "Toda donzela tem um pai que é uma fera" e "Pra frente, Brasil", primeiro a tratar abertamente da tortura na ditadura militar. Nas décadas de 1960 e 1970, trabalhou com o cantor Roberto Carlos na direção de "Roberto Carlos e o diamante cor de rosa" e "Roberto Carlos a 300 quilômetros por hora".

Diretor, produtor, distribuidor, empresário, articulador de políticas para o desenvolvimento do audiovisual, Farias, também conta com vários prêmios recebidos, como os de melhor filme e melhor diretor no Festival de Marília, por "Cidade ameaçada", em 1960; Prêmio Saci de melhor roteiro, conferido pelo jornal O Estado de São Paulo, por "Assalto ao trem pagador", em 1962; e Prêmio Ofício Católico Internacional, no Festival de Berlim, por "Pra frente, Brasil", em 1982.

Atualmente, Roberto Farias se dedica à produção televisiva e ocupa a cadeira de diretor-presidente na Academia Brasileira de Cinema.










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